quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Bem Amado


O bem-amado é uma série produzida pela Rede Globo e exibida entre 1980 e 1984, originada da telenovela homônima exibida em 1973. Escrita por Dias Gomes e dirigida por Régis Cardoso e Jardel Mello
A pequena cidade de Sucupira, na Bahia, é administrada pelo prefeito Odorico Paraguaçu, um político corrupto e ardiloso que se utiliza de artimanhas para conseguir tudo o que deseja. Quando não consegue, manobra a situação de forma que ele sempre se saia bem. O prefeito, que havia morrido no fim da telenovela, ressuscita no primeiro episódio. A explicação dada é a de uma catalepsia. Auxiliado pelo seu secretário Dirceu Borboleta e suas correligionárias, as irmãs Cajazeiras - Dorotéia, Judicéia e a prima Zuleica -, aversas, pelo menos em público, à imoralidades; Odorico enfrenta seus adversários políticos: Lulu Gouveia e sua esposa, bem como os jornalistas Neco Pedreira e Tuca Medrado, e, o mais temível de todos, o ex-matador de aluguel que um dia pensou tê-lo morto, o famigerado Zeca Diabo.

Curiosidades

Foram produzidos 220 episódios, exibidos ao longo de cinco temporadas. Nas quatro primeiras, a série ia ao ar semanalmente; no último ano, os episódios eram mensais. Títulos de alguns episódios da série: "De Sucupira a Nova York", "As bodas do coronel", "Sucupira vai às urnas", "A guerra das malvadas", "Um defunto à baiana", "O dia que Waldick Soriano foi a Sucupira", "O julgamento de Dirceu Borboleta" e "Anistia para Zeca Diabo", entre outros. Para suprir a ausência de Dorinha Duval - sua personagem, Dulcinéia Cajazeira, é assassinada ao fim da novela -, foi criada uma terceira Cajazeira: a prima Zuleica, vivida por Kleber Macedo, que vem fazer companhia a Judicéia (Dirce Migliaccio) e Dorotéia (Ida Gomes). A personagem Bebel, terceira filha de Odorico, não existia na novela, que trazia apenas Cecéu (João Paulo Adour) e Telma (Sandra Bréa) como filhos do prefeito. Também Conchita (Suely Franco), que entrou na série como a nova-primeira dama de Sucupira no episódio "As Bodas do Coronel", em que Odorico se casa. O ator Ary Fontoura chegou a participar da série vivendo dois personagens completamente distintos: no episódio "O julgamento de Dirceu Borboleta", ele viveu o juiz que dá a sentença a Dirceu; e em alguns episódios viveu o farmacêutico Libório, o personagem suicida vivido por Arnaldo Weiss na novela de 1973. Como o primeiro ou o último episódio do ano era gravado no exterior, as cidades de Washington, Paris, Roma e Lisboa serviram de locação. Antológico o episódio "I Love Sucupira", em que Odorico decide mudar a sede da ONU para Sucupira. Para tanto, convoca as Cajazeiras, Zeca Diabo e Dirceu Borboleta para ir aos Estados Unidos dar a sugestão à organização. O episódio "De Sucupira a Nova York" foi reapresentado em 1995, em homenagem ao ator Paulo Gracindo, quando este faleceu. Em 1999, quando o autor Dias Gomes faleceu, foi reapresentado o primeiro episódio, "A ressurreição de Odorico Paraguaçu". Ainda, a série foi atração dos festivais de aniversário da emissora em seus 25 e 30 anos.

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