domingo, 31 de maio de 2009

Profissão: Perigo

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Tem um fósforo? E... um clip de papel? Se não tiver nenhum dos dois, serve um chiclete, ou uma barra de chocolate.Macgyver é o cara. Antigo agente das Forças Especiais do governo americano, O investigador passou a trabalhar para a Fundação Fênix, dedicada a combater o “caras maus” ao redor do mundo. Até aí, nada de diferente, certo? A trama podia ser de um episódio das panteras ou de uma brincadeira com o boneco Falcon. Ahá! Mas é aí que vem a grande sacada: o MacGyver conseguia combater o mal e mais um pouco sem usar... uma arma sequer!

Com alguns apetrechos inocentes no fundo do bolso (como aqueles que você se esquece de tirar antes de mandar para a lavanderia) e bons conhecimentos de química e física, ele conseguia fabricar quase qualquer coisa. Com um clip, pronto! Ele fechava o circuito de um míssil nuclear. Vazamento de ácido? Ahá: é só usar uma barra de chocolate.

Profissão Perigo (ou MacGyver, o título original) começou a ser transmitida nos Estados Unidos em 1985, e durou até 1992. Foi uma das séries de maior sucesso dos anos 80. O personagem de Richard

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Dean Anderson era admirado pelos meninos, arrancava suspiros das mocinhas e de quebra virou um modelo de comportamento, elogiado por críticos, pais e professores.

O episódio de estréia da série, Missão Inicial, estreou no Brasil somente em 1986, no lugar de Viva O Gordo, no período de férias do Jô Soares. Abaixo, os "truques" usados por MacGyver no episódio:
1. Desarma míssil com auxílio de um clipe;
2. Com um rifle, fósforos, elástico e galho de árvore, cria tiroteio "por controle remoto" para distrair o inimigo;
3. Amassa cano de uma pistola de sinalização para transformá-la em foguete de empuxo;
4. Torna raios laser visíveis com fumaça de cigarro;
5. Redireciona laser com lente de binóculo até raio atingir a própria fonte;
6. Ergue viga, dando nó em uma mangueira contra incêndios;
7. Detém vazamento de ácido fazendo-o reagir com dissacarídeos de chocolate (lactose e sacarose) para formar carbono elementar e resíduo grosso viscoso;
8. Cápsulas de remédio e sódio metálico são transformadas em pequena bomba.
Pois é, MacGyver é o cara.

Não se esqueça da minha Caloi

caloi Como esquecer esse comercial que marcou a infância de muitos.
Quem nunca escreveu essa famosa frase em um papelzinho e colocou nas coisas do Pai e da Mãe ?

Eu ja rssss…





sábado, 30 de maio de 2009

Uma Jogada do Destino


A caminho de uma luta de boxe, Frank, Mike, John e Rey ficam presos no trânsito. Para conseguir chegar a tempo, eles decidem pegar um atalho por uma vizinhança suspeita, que acaba os levando desastrosamente ao encontro de Fallon, um frio, cruel e poderoso traficante. Após presenciar acidentalmente Fallon assassinar um membro desleal de sua gangue, os quatro se tornam a sua relutante presa em um selvagem jogo de gato e rato enquanto eles são perseguidos sem piedade através da selva urbana neste tenso suspense dramático.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas

Sete amigos recém-formados se deparam com a amarga realidade do mundo real, tendo que conviver com a insegurança profissional e emocional nesta nova fase da vida. Este novo momento pode pôr em risco a amizade existente entre eles, a qual acreditavam que seria eterna.

Dicas de Economia

1- Acorde tarde (para nao precisar tomar café da manhã);
2- Durma cedo (para nao precisar jantar);
3- Na hora do almoco, escolha um parente para visitar;
4- Quando os parentes acabarem, comece com os amigos;
5- Se seus parentes e amigos tiverem a mesma ideia e comecarem a querer filar a boia na sua casa, finja uma doenca contagiosa ou cerque a sua casa com a fita da policia, pra ninguem se aproximar;
6- Comece a fumar cigarros apagados. Um cigarro pode durar meses com essa técnica!
7- Na hora de pegar um onibus, pergunte se ele vai para Seropédica, antes de passar na roleta. Vá pegando os onibus assim até chegar onde quer;
8- Lave e reutilize seus palitos de dentes;
9- Se alguém na sua casa ficar doente, use o poder da mente;
10- Junte raspas de sabonete pra fazer um novo depois;
11- Saia com os amigos e diga que esqueceu a carteira em casa ou que não tem trocado;
12- Quando seus amigos comecarem a desconfiar de que vc nao paga nunca, deixe umas notas amassadas sobre a mesa e saia apressado, dizendo que esqueceu que tem que ajudar a avó a tomar o remédio;
13- Economize jornal. Leia o mesmo jornal o mês inteiro. Nao faz muita diferenca;
14- Veja a TV do vizinho e economize luz;
15- Cante sua musica favorita e economize o rádio;
16- Se você tem filhos do mesmo tamanho, compre um só par de sapatos e mande-os para o colégio com um dos pés enfaixados;
17- Cerveja custa muito caro. Passe a encher a cara com Ki-suco;
18- Refrigerante só de marcas populares: Simba, Tubaina, Mineirinho, Jaó…
19- Passe a fazer meditacao todos os dias. Enquanto está parado, nao está gastando nada;
20- Se sua família comecar a reclamar, dizendo que está com fome, diga que isso é coisa da cabeca deles e mostre-lhes (pela TV do vizinho) o Presidente falando que está tudo bem, que nada está subindo e que viveremos felizes para sempre.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fantasma













O período de transição entre as décadas de 70 e 80 foi marcado pelo surgimento de boas obras do gênero terror/suspense/ficção. Mais clara ainda é a divisão das produções deste período, que hoje são classificadas como "marcantes" ou "lixos". No entanto, vai ser justamente dessa época que surgiu também um tipo de qualificação intermediária para alguns filmes que ficaram conhecidos como "obscuros".
Tais produções são boas, mas têm na falta de recursos a sua maior característica. Lançado em 1979, Fantasma (Phantasm), se enquadra perfeitamente nessas características, de pouca verba, mas com resultados interessantes. A produção conta a história do jovem Mike, que durante um enterro, depois que todos foram embora, testemunha algo bastante incomum: o coveiro retirando, sozinho, o caixão da cova e levando-o para dentro da funerária. Assustado com o que viu, Mike resolve investigar o lugar, sem ter idéia de que o que se esconde lá pode ser algo sobrenatural e perigoso.
Fantasma foi escrito, produzido, filmado, editado e dirigido pelo norte-americano Don Coscarelli. A participação dele em tantas áreas do projeto já deixa claro que se trata de um projeto independente e quase autoral. Com apenas dois outros filmes no currículo antes de Fantasma, Coscarelli sempre demonstrou que gostava do gênero terror, sendo inclusive grande admirador da obra de George Romero.
Mas ao invés de arriscar um projeto com mortos-vivos, Coscarelli resolveu investir em um projeto próprio. E como quase sempre acontece nesses casos, o processo de pré e de produção foi marcado por pouco dinheiro e muita criatividade para driblar os problemas. O melhor exemplo disso era o estranho cronograma adotado pelo diretor para as filmagens, que sempre aconteciam aos fins de semana, pois como o equipamento era alugado, as câmeras pagas na sexta-feira poderiam ser utilizadas durante todo o fim de semana para que fossem devolvidas apenas na segunda-feira. Aliás, a falta de verba é algo claramente perceptível no filme, que possui praticamente três cenários: a casa dos protagonistas, a funerária e um bar esquisitão. A ausência de moradores na cidade também deixa claro que os poucos figurantes não eram pagos, o que levava os envolvidos na produção a recorrer a uma ajudinha familiar para resolver esse problema, chamando parentes e amigos que topassem aparecer de graça em algumas cenas. Os pais do diretor podem ser vistos na seqüência do enterro.
Mas não pense que essa falta de dinheiro prejudicou o resultado do filme ou o seu conceito criativo. Pelo contrário, a história é até interessante, a produção possui alguns elementos muito bem desenvolvidos, como a ambientação do filme, que realmente é macabra. A casa que abriga a funerária também causa incômodo, pelo seu formato, repleta de corredores e portas, ou por ter um grande corredor com corpos enterrados em gavetas fúnebres. O filme também opta por uma direção de arte escura, o que ajuda a criar um clima de ameaça e medo. Mas não pense que tais elogios eximem as falhas do filme, que são bem evidentes, em especial no aspecto técnico. Como exemplo máximo, temos a cena do ataque da "abelha assassina" e a transformação da loira esquisitona no coveiro. Tais momentos são tão toscos a ponto de causarem risos.
Para o elenco, Coscarelli optou - na verdade ele não tinha outra forma - em usar atores desconhecidos, por conseguinte, baratos. Mas a escolha foi apropriada, pois o elenco segura bem o filme, claro que com algum exagero em determinado momento, mas nada que atrapalhe o conjunto da obra. O jovem Mike ganhou vida através do ator Michael Baldwin, que acabou tendo nesse seu papel mais lembrado. Para viver o irmão mais velho dele, Jody, Bill Thornbury foi o escolhido. Apesar de não ter feito mais nada depois de Fantasma, sem contar as seqüências, Thornbury é também conhecido por ter feito o drama Sarah T. - Portrait of a Teenage Alcoholic (1975), com Linda Blair. Completa o trio principal o ator Reggie Bannister, no papel do sorveteiro corajoso Reggie. Mas foi o então veterano Angus Scrimm, que fez o vilão, batizado apenas de Tall Man, Homem Alto, que é um dos grandes acertos do filme. Sinistro, calado, sério e com uma força sobre humana, o Tall Man aparece em poucas cenas, mas chega realmente a impressionar. Merecem destaque também os anões, ajudantes do Tall Man, que usam batas escuras com capuzes e geralmente aparecem em duplas ou trios e fazem estranhos barulhos como animais. Outro ponto positivo são as esferas com ganchos metálicos que voam em direção das pessoas para matá-las. Após o seu lançamento, Fantasma teve três seqüências regulares: Fantasma 2 (Phantasm II, 1988), Fantasma 3 - O Senhor da Morte (Phantasm III - Lord of the Dead, 1994) e Fantasma 4 - O Pesadelo Continua (Phantasm IV - Oblivion, 1998). Todos dirigidos e produzidos pelo Don Coscarelli do filme original e com o trio principal de atores, além, é claro, do Tall Man. Em 2002 uma quinta e última parte havia sido anunciada com o título de "Phantasm's End", mas tal projeto nunca chegou a ser concluído e parece ter sido arquivado.
Apesar das seqüências, o original continua imbatível. Se é que assim podemos chamar um filme que é considerado por alguns como tosco e fraco. Mas se formos tirar os defeitos, na maioria especiais, da trama e levarmos em consideração a história e a forma como foi contada, Fantasma merece ser conferido ou mesmo revisto, por ter um enredo no mínimo diferente e criativo. Melhor do que muita produção feita em cima apenas de efeitos e nomes de peso da indústria cinematográfica. Para os fãs do gênero, Fantasma já tem um lugar garantido entre os bons filmes já feitos. Curiosidades: · Fantasma ganhou o prêmio especial do Festival Avoriaz, na França, em 1979 e foi indicado na categoria Melhor Filme de Horror, da Academia de Filmes de Ficção Científica, Fantasia e Horror, dos EUA, em 1980. · Fantasma recebeu o título de Noite Macabra quando foi exibido pelas televisões do Brasil. · Os anões são interpretados por crianças.
· As cenas com as esferas são feitas com um fio de náilon amarrado entre as pontas da parede e dessa forma, a bola metálica vai deslizando. · Apesar do ator que faz o Tall Man ter 1,88, ele parece bem mais alto no filme, graças a truques de enquadramento de câmera, o que faz com que o ator pareça muito mais alto. · O caixão retirado pelo Tall Man é feito de madeira falsa, por isso, leve. · No final dos créditos, a data apresentada está escrita em algarismo romano: MCMLXXVII (1977). · O filme teria originalmente três horas de duração, mas o diretor achou que um tempo longo prejudicaria um interesse do público.



Os Deuses Devem Estar Loucos


The Gods Must Be Crazy, ou Os deuses devem estar loucos (br/pt), é um filme que foi lançado em 1980, escrito e dirigido por Jamie Uys. Conta a história de Xixo, um bosquímano do Kalahari (protagonizado por N!xau, um fazendeiro Namibiano) cuja tribo não tinha contato ou conhecimento do mundo além desta. Um dia, de um avião de passagem, o piloto deita fora uma garrafa de vidro de Coca-Cola e inicialmente esse artefato estranho parece ser um presente dos deuses, com muitos usos a serem descobertos. Mas na tribo, os conflitos foram aumentando, já que há somente um frasco para dividir entre todos da tribo. Então, decide-se que o frasco deve ser jogado fora do planeta. Xi é nomeado para a tarefa, e enquanto viajava para cumprir a sua tarefa, ele encontra membros da civilização ocidental pela primeira vez. O filme apresenta uma visão diferente da civilização vista por Xi. Xi acidentalmente encontra um lugar chamado Janela dos Deuses e chamou a esta de Transvaal Oriental, África do Sul (hoje Mpumalanga), e atira a garrafa de lá. Aquela região está entre as escarpas das terras altas e terras baixas da África do Sul. Então Xi descobriu que havia uma camada contínua de nuvens que obscureciam a paisagem lá embaixo, dando uma ilusão e convencendo Xi de que era lá que ele devia jogar o frasco. Foi liberado ao público uma continuação do filme em 1989 The Gods Must Be Crazy II, no qual os dois filhos mais novos de Xixo encontram caçadores clandestinos no Kalahari e inocentemente viajam no caminhão dos malfeitores. Xixo então, para salvá-los, viaja grandes distâncias e novamente encontra diversas pessoas do mundo ocidental que estão procurando por seus próprios destinos. Uma grande parcela da audiência dos ocidentais brancos achou o filme divertido, houve grande debate sobre a política racial mostrada no filme, pois Xixo é retratado como um nativo inocente, incapaz de entender o sentido da palavra Deus, o que é considerado por muitos como uma coisa muito ofensiva.